tag:blogger.com,1999:blog-1970296341667728461.post6376392763887279377..comments2022-04-04T09:10:20.138-07:00Comments on CONHECIMENTO E ÉTICA: 12. TEMA 10 - IMORALIDADES CONTRA SI MESMO: ONANISMO, PEDERASTIA, MUTILAÇÃO E SUICÍDIOProf. Luis A. Pelusohttp://www.blogger.com/profile/12938423398874490611noreply@blogger.comBlogger56125tag:blogger.com,1999:blog-1970296341667728461.post-66768391509163912842011-04-21T08:47:09.385-07:002011-04-21T08:47:09.385-07:00Onanismo, pederastia e auto-mutilação, na minha c...Onanismo, pederastia e auto-mutilação, na minha concepção não podem ser caracterizadas como atitudes imorais. De fato, toda a minha subjetividade colocada nessa afirmação pode ser contestada, pois a sociedade contemporânea atual e seus avanços com relação à aceitação de costumes, ideologias, culturas e outras formas de representação subjetivas foram aceitas em diversas localidades do mundo. No entanto, ainda prevalecem em alguns territórios valores morais baseados em valores recorrentes na antiguidade, mais precisamente os valores judaico-cristãos que delimitavam e norteavam as ações das pessoas. No entanto, as bases que fundamenta tais valores são fracas e podem ser facilmente contestadas e derrubadas por pessoas que não aceitam tais doutrinas. <br /><br />Logicamente, quando a prática do onanismo e a pederastia envolve seres que não possuem responsabilidade e consciência para tomar decisões individuais e assumir as conseqüências de tais decisões, ou seja, pessoas incapacitadas ou limitadas. Mais precisamente falando, o caso da pedofilia aparecendo como exceção, caracterizando tais atos como imorais. <br /><br />No entanto, a auto-mutilação ou modificações do corpo, ao meu ver, não podem ser julgadas como atitudes imorais. É uma decisão pessoal, intransferível e não possui impactos diretos a terceiros, relevando o fato de tais atitudes poderem “chocar” algumas pessoas. Mas tais aspectos não devem tornar como imoral a ação do praticante, uma vez que somente ele sente a dor (ou prazer) ocasionado pelo ato.<br /><br />Mas uma questão em especial, o suicídio, divide opiniões e causa muitas polêmicas. Condenado moralmente pelas autoridades religiosas, é uma prática que ocorre desde os primórdios da sociedade. O suicida, geralmente ao praticar tal ação, não possui domínio sobre as suas atitudes, uma vez que este está inserido em momento de completo desequilíbrio mental, a ponto de por cabo à própria vida. Essa falta de domínio sobre os seus atos acarretaria em um ato que não poderia ser julgado como moral ou imoral. No entanto, há também o sofrimento causado aos seus entes queridos e familiares após o ato final, caracterizando como imoral o ato por afetar outras pessoas. Na minha opinião, o suicídio pode ser considerado um ato imoral, pois por mais que a pessoa não esteja equilibrado emocionalmente, ela tem consciência de que as pessoas próximas a ela sofrerão com a sua perda e mesmo assim este comete o suicídio.*Giovana Marin*https://www.blogger.com/profile/05939046801251871679noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-1970296341667728461.post-8449889175822461782011-04-19T20:47:28.626-07:002011-04-19T20:47:28.626-07:00O próprio fato de a universidade existir, desde os...O próprio fato de a universidade existir, desde os tempos da academia de platão, como sendo a agência de inteligência da sociedade em que faz parte, uma agência de seres humanos que buscam sentido para o porque de suas ações e o porque de sua existência, como abordado no texto do professor Peluso, nos faz estar aqui agora debatendo esse assunto e tirando nossas próprias conclusões.<br /><br /><br />É imperativo imaginar, que nossas ações, por mais que afetem diretamente somente a nós mesmos, físicamente ou psicologicamente, terá um impacto direto ou indireto, grande ou pequeno, na sociedade em que vivemos.<br /><br />Por exemplo o suicídio, ato que afeta fisicamente somente a quem o pratica, mas psicologicamente aos familiares e amigos.<br /><br />E igualmente à universidade, as atitudes tomadas por nós mesmos, considerando o meio em que vivemos, afetará positiva ou negativamente a atitude de alguém, logo, a sociedade.<br /><br /><br />Quando Getúlio se matou em 1954 ou quando Nero mandou incendiar roma(?) Roma em 64 d.C.<br /><br />Não considero o onanismo nem a pederastia como práticas imorais, a não ser quando ligadas à pedofilia, como o nosso colega Tarso comentou. <br /><br />São práticas individuais, que têm impacto na sociedade, assim como o levantamento de corpos, que pode dar prazer à quem pratica, mas que jamais podem ser classificados como imorais ou pejorativos à sociedade.<br /><br />Uma das questões que permanece é se podemos falar em individualismo exacerbado e em liberdade individual quando lidamos com um processo de constituição identitária que, como tal, se faz mediante a conjugação de um estilo<br />de vida ou de um modelo de sociabilidade e/ou comportamento que, no limite, é um constrangimento de ordem ‘social’.Fernanda Bloisehttps://www.blogger.com/profile/17668617141833110838noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-1970296341667728461.post-64573673381595958802011-04-19T07:38:12.095-07:002011-04-19T07:38:12.095-07:00Pederastia,onanismo, auto-mutilação e suicídio,exc...Pederastia,onanismo, auto-mutilação e suicídio,exceto pela pederastia, são <br />ações que o individuo escolhe sofrer o resultado de suas ações.<br />A ética tenta estudar qual a melhor ação possível.Mas para essa investigação <br />vale a pena lembrar que a melhor ação possível a ser tomada não precisa<br /><br />necessariamente afetar outro ser,estar sozinho não isenta um pesso de ser tomar decisões éticas.Pode-se tentar analisar por diversas perspectivas teóricas essas ações,ditas auto prejudicias,e chegar a diferentes resultados.<br /><br />Creio que que tanto o suicídio,a auto-mutilação e o onanismo não são imorais,e por carregar uma forte carga de opiniões e pouca discussão acabam <br />sendo mal vistos sem uma análise adequada por parte dos individuos.Tanto o ato de auto-mutilar-se quanto o onanismo buscam obter prazer.<br /><br />Por ir contra o senso estético vigente a auto mutilação é repudiada,causando mal estar,como uma obra de arte de goya que causa horror a primeira vista.Porém somente analisar o ato como espectador não é sufciciente,cabe pesquisar o que sente quem se mutila?Qual a finalidade?Somente o prazer ou o resultado estético?Quanto prazer sente?<br /><br />A pederastiavista como a prática de relação sexual entre dois homens não me parece imoral.Porém é uma questão carreganda que preceitos religiosas.Ter relações com uma pessoa do mesmo sexo,contanto que os dois concordem coma prática não traz malefícios a nenhuma das partes.Pode-se questionar sobre a necessidade de reprodução,que hoje não é tão urgente pois mesmo os casais hetero sexuais,na sua maioria utilizam métodos para evitar filhos.<br /><br />Quanto ao Suícidio,a ação mais particular de todas,não penso que seja um ato imoral,porém muito mais complexa que todas as outras.Existir não é uma opção.<br /><br />"Podemos escolher por um fim em nossas vidas. Isto é certo. Entretanto, não estamos na posição de poder declarar que o fazemos motivados por conteúdos cognitivos que tornam a opção pela vida inaceitável. No que concerne às ações de viver e morrer não há razões inaceitáveis. Portanto, há uma conduta moralmente necessária. Ela consiste em evitar ações que possuam resultados esperados indesejáveis. O fato é que se estamos vivos, decerto não sabemos por que razões. Podemos mudar isso. Mas, não existem razões capazes de justificar as nossas ações de autodestruiçãO"<br /><br />O ato de destruir a própria vida envolve não somente a pessoa mas todos a sua volta.Suícidio não é um ato isolado e possui ações indesejaveis na sociedade.Cito o caso do professor Sandro onde a comunidade da nossa universidade sofreu de diversas formas.Foi um ato com consequências indesejáveis para muitos,porém somos condenados a ser livres e julgar o que é melhor para si.<br /><br />“Ao tomar uma decisão, percebo com angústia que nada me impede de voltar atrás. Minha liberdade é o único fundamento dos valores.”<br />Jean-Paul SartreCarlahttps://www.blogger.com/profile/18443845049720051911noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-1970296341667728461.post-72070167854796809602011-04-19T07:33:18.421-07:002011-04-19T07:33:18.421-07:00Este comentário foi removido pelo autor.Carlahttps://www.blogger.com/profile/18443845049720051911noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-1970296341667728461.post-66715866027972137072011-04-18T13:54:57.982-07:002011-04-18T13:54:57.982-07:00A partir do momento em que o indivíduo se insere n...A partir do momento em que o indivíduo se insere num contexto em que contenham outros indivíduos, relações começam a se formar, fazendo com que, de uma forma ou de outra ele participe da vida de outrem, construa ligações afetivas com pessoas ou coisas. É impossível imaginarmos, então, uma ação ou reação que se encontre isolada de qualquer opinião, influência ou outra ação ou reação. Por isso, não se pode pensar em pederastia, onanismo, suicídio e mutilação como ações independentes de conduta moral, apenas porque não atingem diretamente a terceiros. Isso porque tais atitudes podem justificar, sem qualquer argumento, novas ações como essas, gerando um ciclo de ações, sem que haja motivo para elas.<br />Defendo sim, a liberdade de expressão, ação e fala, porém, ciente de que cada um desses aspectos gerará consequências em quem tem contato com esses tipos de práticas, boas ou ruins, que devem ser discutidas e refletidas com cada indivíduo, objetivando o respeito, mas também a reflexão e moderação.Silas Leitehttps://www.blogger.com/profile/13655877199990617165noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-1970296341667728461.post-15801574861632047672011-04-18T06:09:55.634-07:002011-04-18T06:09:55.634-07:00Opinar sobre onanismo, pederastia, mutilação e sui...Opinar sobre onanismo, pederastia, mutilação e suicídio como morais/imorais é, particularmente, muitíssimo difícil após as aulas de filosofia. Aprendemos que muitas vezes classificamos ações como boas ou más, éticas ou antiéticas de maneira errônea, superficial e sem conhecer o significado real dessas palavras. <br />E, mesmo após estudar um pouco sobre as filosofias de Kant, Hume, Utilitarismo e de Wittigenstein tenho dificuldades em encontrar razões nessas visões que me façam afirmar firmemente sobre a moralidade nos assuntos deste tema. Isso porque me parece bem complicado julgar esse assunto sem recorrer a questões religiosas, sociais e culturais.<br />Apesar de estar fazendo um esforço enorme para não recorrer a essas questões, acabo encontrando razões que me façam acreditar tanto na imoralidade, quanto na moralidade das mesmas (exceto pelo suicídio, que acredito ser imoral independente da interpretação individual das teorias filosóficas).<br />Sob a ótica de Kant, por exemplo, é possível considerar que o onanismo e a pederastia pode ser considerada imoral pois, como foi dito numa postagem anterior, utiliza os órgãos com funções que eles não foram feitos para realizá-las. Porém, para os utilitarista, pode-se afirmar que as questões acima são legitimamente morais, dando a justificativa que os únicos envolvidos e/ou prejudicados são as pessoas que realizam a ação. <br />E, depois de levar todas essas possibilidades em conta, acabei recorrendo-me parcialmente a Wittigenstein. Acredito que todas as questões discutidas acima são imorais, mas me faltam palavras para dar razões a essa opinião, sem que eu tenha que recorrer a preconceitos, questões religiosas ou uma analise mais psicológica.Unknownhttps://www.blogger.com/profile/05520228598507505225noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-1970296341667728461.post-46108215172982665082011-04-17T14:29:51.793-07:002011-04-17T14:29:51.793-07:00Marcelo Kenji Shimabukuro
Sobre a questão das im...Marcelo Kenji Shimabukuro <br /><br />Sobre a questão das imoralidades contra si mesmo: a pederastia, o onanismo, a mutilação e o suicídio, é complicado falar se, de fato, são ou não são imorais. A questão da imoralidade desses atos acaba por colidir com a questão da aceitabilidade desses atos, pois algo aceitável por uma sociedade não é necessariamente universalmente moral. A pederastia tem certa aceitabilidade pela sociedade ocidental, apesar da homofobia que se oculta na hipocrisia de que não somos uma sociedade discriminatória. O onanismo também é aceitável, mas ainda vista com maus olhares, acredito muitas vezes permeada por pensamentos religiosos. A mutilação passa pelo mesmo julgamento que o onanismo. A única vista como inaceitável é o suicídio, e mesmo assim não é vista como algo definitivamente inaceitável (lembremos que Sócrates se suicidou com cicuta, de acordo com o julgamento dos atenienses que acharam a punição de Sócrates era aceitável).<br />“O fato de uma idéia, teoria ou crença satisfazer os critérios de aceitabilidade não significa que essa teoria seja, definitivamente, aceitável. Entretanto, o que parece certo é que se os critérios de aceitabilidade não são satisfeitos, então temos o inaceitável. Portanto, o mundo dos conteúdos cognitivos, em sua própria natureza parece, em grande parte, indecidível.” Porém, acredito que independente dos critérios de aceitabilidade, não podemos definitivamente julgar um ato de moral ou imoral, para tais questões o silêncio é a melhor saída.Lone Wolfhttps://www.blogger.com/profile/07779914212906031259noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-1970296341667728461.post-72085195297168851152011-04-17T12:17:16.394-07:002011-04-17T12:17:16.394-07:00Sobre o tema "imoralidades contra si mesmo&qu...Sobre o tema "imoralidades contra si mesmo", podemos dizer que foram apresentados quatro assuntos bem diferentes que merecem análises individuais. Sobre o onanismo acredito que é uma prática já muito comum em nossa sociedade e que não é encarado como imoral pela maioria das pessoas, alguns psicólogos afirmam até que é uma prática saudável. Enquanto a pederastia pode ser encarada de duas formas diferentes. Se for encarada como pedofilia acredito que seja algo imoral pois envolver uma criança em um ato sexual não me parece correto. Mas se for encarado como um ato homossexual acredito que seria extremamente preconceituoso afirmar que seja uma conduta imoral. Já falando da mutilação, acredito que seja um dano que a pessoa está causando ao próprio corpo, mas alguns acreditam que isso seja prazeroso, por isso acho que também não é um ato imoral. Por fim, temos o suicídio (para mim o tema de definição mais difícil), que pode ser encarado como imoral se levarmos em conta as pessoas que sofrerão com o ato, mas não seria se considerarmos que a pessoa estaria dando fim apenas à própria vida.lucas danielhttps://www.blogger.com/profile/12336846254048766083noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-1970296341667728461.post-60383730227483375952011-04-17T00:58:21.186-07:002011-04-17T00:58:21.186-07:00Quando pensamos em ética, moralidade, respeito etc...Quando pensamos em ética, moralidade, respeito etc. normalmente, associamos esses termos com ações que praticamos com relação com outras pessoas, e não conosco mesmos. <br />Mas a falta de respeito com si próprio deve ser tratada com a mesma seriedade que o respeito ao próprio.<br />E o que pode ser considerado ‘auto desrespeito’? Não estou certa de que podemos ditar regras a respeito disso; sendo algo tão pessoal é um tanto quanto subjetivo. <br />Fazer uma tatuagem, já que machuca sua pele?<br />Colocar piercings e alargadores nas orelhas? Está “deformando” seu corpo.<br />Usar drogas, beber, fumar? Só faz mal à saúde.<br />Homossexualismo? Vai “contra a natureza”.<br />Continuar casada mesmo depois de apanhar várias vezes do marido.<br />Automutilação, ou até mesmo suicidar-se; o ato mais extremo a qual se pode chegar.<br />Cada um desses exemplos dados pode ser considerado falta de respeito a si próprio, por diferentes tipos de pessoas, enquanto que para outras, pode significar justamente o contrário: livre arbítrio, demonstração de vontade própria, auto conhecimento etc.<br />Sinceramente não acho que eu, ou ninguém realmente possa determinar uma regra do que pode e o que não pode ser imoralidade contra si próprio, justamente por isso: se trata de algo tão pessoal que apenas cada um, individualmente, irá saber o que significa.Rachelhttps://www.blogger.com/profile/07385235224566283349noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-1970296341667728461.post-52785752394165639762011-04-16T06:01:26.883-07:002011-04-16T06:01:26.883-07:00No texto “Das razões para o suicídio”, o Professor...No texto “Das razões para o suicídio”, o Professor Peluso afirma que “talvez intelectuais sejam aqueles que vivem para descobrir razões para viver ou morrer”. Mesmo que isso acontecesse, as próprias razões que os intelectuais viessem a descobrir poderiam não ser as mais adequadas. <br />Por exemplo, segundo os consequencialistas, precisamos prever quais serão as conseqüências de nossas condutas morais (até as últimas conseqüências), o que é praticamente impossível para um ser humano. Assim, as razões que intelectuais encontrassem poderiam não conseguir prever todas as conseqüências possíveis.<br />Mas não se pode cruzar os braços diante de tal limitação, já que as nossas condutas são precedidas de tomadas de decisão, e estas serão influenciadas por muitos fatores, inclusive pelas razões para viver ou morrer que consideramos mais adequadas. Para decidirmos algo sobre qualquer assunto, torna-se então necessário conhecer o assunto o mais profundamente possível, evitando assim conseqüências que causem uma quantidade considerável de dor ou infelicidade.Elisabete Kubotahttps://www.blogger.com/profile/10911195511118127832noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-1970296341667728461.post-82753097624389674192011-04-15T19:45:40.665-07:002011-04-15T19:45:40.665-07:00Onanismo, pederastia, suicídio e mutilação são, de...Onanismo, pederastia, suicídio e mutilação são, de fato, ações complicadas para definir-se como moral ou imoral. Acredito que a visão acerca delas é bastante subjetiva, podendo envolver questões culturais e religiosas. Entretanto, ao procurar no dicionário "Aurélio" o significado de pederastia, encontrei: " Perversão em que ocorre relação sexual de homem com menino; Homossexualismo masculino". No primeiro significado, pode-se entender como pedofilia e, desta forma, me parece imoral, assim como também é contra a lei, todavia, tratando-se de homessexualidade, já torna-se algo pessoal.<br />Algumas pessoas podem concordar com a homossexualidade e outras, movidas pela religião e, de acordo com suas crenças, pode não achar correto. Da mesma forma ocorre tratando-se do onanismo, da mutilação e do suicídio, alguns condenam essas atitudes e outros as apoiam ou ainda praticam-nas. O suicídio ainda é mais complicado de se analisar, pois de uma certa forma, não envolve uma única pessoa como as outras três "imoralidades", porém, envolve pessoas que se comovem e sofrerão a perda do indivíduo.Raíssahttps://www.blogger.com/profile/13263311330731250734noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-1970296341667728461.post-22314478728186674452011-04-15T09:51:05.733-07:002011-04-15T09:51:05.733-07:00Gabriel Gomes Munhoz
O onanismo, a pederastia e o...Gabriel Gomes Munhoz<br /><br />O onanismo, a pederastia e o suicídio são ações que remetem ao próprio indivíduo que as pratica. Sendo assim é complicado analisá-las. Talvez pelo consequencialismo o suicídio possa ser considerado uma ação que remete a maior tristeza de familiares e amigos do suicida e, portanto, imoral. Mas talvez o sentimento que impulsiona o ato de suicídio tenha maiores dimensões, pode ser provocado externamente no individuo por pressão externa.<br /><br />Um caso interessante ocorreu na Espanha. Um homem chamado Jamón Sampedro, jovem, sofreu um acidente. Ficou tetraplégico. Passou 30 anos de sua vida lutando na justiça para que conseguisse uma permissão para cometer suicídio. Parte de sua família dava apoio, mas a permissão não foi concedida pelo sistema judiciário. Ele cometeu suicídio com a ajuda de uma amiga.<br /><br />O suicídio envolve uma discussão de liberdade juntamente com um tema que não tem respostas racionais, a saber: o que é a morte ? Assim temas religiosos entram em debate.Gabriel Munhozhttps://www.blogger.com/profile/11760373082383996337noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-1970296341667728461.post-32331205383876361872011-04-13T20:30:32.216-07:002011-04-13T20:30:32.216-07:00Continuação
Portanto, julgo que atos como a mutil...Continuação<br /><br />Portanto, julgo que atos como a mutilação, a pederastia e o onanismo não são imorais, quanto ao suicídio depende da abrangência da consequência.Bruna Antonellihttps://www.blogger.com/profile/16475812555980785743noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-1970296341667728461.post-71606350269719286132011-04-13T20:13:52.824-07:002011-04-13T20:13:52.824-07:00A questão envolve uma relação entre liberdade e co...A questão envolve uma relação entre liberdade e conseqüências e segundo Kant, apenas as ações provenientes de escolhas podem ser julgadas moralmente. Acredito que mutilação, nos vídeos apresentadas como tatuagens, piercings, em geral, modificações no corpo, pederastia, considerada como homossexualismo ,e onanismo podem ser analisadas de duas maneiras, a primeira delas é que seria um instinto do ser humano e portanto não deveria ser julgada moralmente. Isso se aplicaria, por exemplo, no caso da modificação corporal, muitas sociedades indígenas tradicionalmente usam dessa prática baseada em suas crenças, assim como mostrada em diversas reportagens sobre as mulheres na Tailândia que colocam argolas no pescoço desde criança. Eu não julgaria um índio como imoral, fugindo de sua natureza e muito menos como um ser inferior. Outro exemplo, na Idade Antiga, principalmente na Grécia politeísta, a pederastia não era moralmente julgada, acontecia freqüentemente entre os homens buscando altos escalões no exército e entre as mulheres espartanas, fortes e mais independentes, que ficavam em casa e organizavam a sociedade. A pederastia foi condenada pela Igreja Católica e os anos de predomínio, principalmente durante a Idade Média difundiram e impuseram a doutrina. Já sobre o onanismo, o homem é um animal com necessidades, ele tem um instinto. A partir disso vê-se uma estrita relação com a cultura.<br /><br />Agora, se for considerado que as três ações acima referidas são escolhas do homem e assim podem ser julgadas, eu considero a relação com as conseqüências das ações determinantes. Tanto a mutilação, da maneira que foi apresentada, porque as que não são consideradas como arte culturalmente e servem apenas para causar dor devem ser vistas separadamente, quanto o onanismo e a pederastia são ações que terminam em si próprias, as conseqüências delas não afetam o bem comum e partem de uma liberdade de escolha que distingue o ser humano de um animal irracional. <br /><br />Em relação ao suicídio, mantenho a mesma maneira de distinção, embora com um cuidado maior. A corrente Utilitarista não faz apologia, mas cita como mártires e heróis aqueles que se mataram para produzir um bem comum, como foi a causa de Vargas. Diferente de uma ação egoísta que afeta a sociedade de maneira ruim.Bruna Antonellihttps://www.blogger.com/profile/16475812555980785743noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-1970296341667728461.post-25331150831609247052011-04-12T23:00:47.896-07:002011-04-12T23:00:47.896-07:00Para definir o se em cada um dos temas apresentado...Para definir o se em cada um dos temas apresentados existe imoralidade, precisamos definir o que é moral. Como já foi motivo de debate neste curso, a moralidade e a ética tem sentidos tão subjetivos que muitas vezes caminham juntos, ou não. Na minha opinião onanismo e pederastia são muitas vezes considerados imoralidades por um fator religioso ou um preconceito geral da sociedade, mas não são imorais. A mutilação é algo individual que vai contra a natureza do ser, porém uma vez que ela afeta apenas o indivíduo e não um coletivo não pode ser relaciona a um fator imoral. Já o suicídio, na minha opinião é o mais dúbio em relação a moralidade, uma vez que o ato em si afeta apenas o indivíduo, porém as consequências relacionados a ele pode afeta um coletivo, já que a vida é algo único (também pode ser relacionado a um dogma religioso), porém o suicídio como ato em si é imoral, não consigo ver muitos argumentos filosóficos para pavimentar esta opinião, apenas sociológicos.<br />Obs.: A publicação acima não esta feito de acordo com as prazos requisitados por motivo de Doença.Tom Abrahãohttps://www.blogger.com/profile/11454555931130712252noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-1970296341667728461.post-57750180304898673372011-04-12T05:27:08.209-07:002011-04-12T05:27:08.209-07:00Sem delongas, considero todos os temas propostos i...Sem delongas, considero todos os temas propostos imorais. Talvez por meus principios religiosos cristãos, ou simplesmente por opinião própria. Alguns podem acabar me julgando por isso como alguém de carater arcaico e ultrapassado, mas não me mudaria por tais julgamentos.<br />Pessoalmente, creio que a ética e os valores morais são universais e independem do individuo e seu contexto geografico, economico ou social. Ou seja, os mesmos valores morais se aplicam tanto aqui quanto a um esquimó na Groelandia. E também defendo que o grau de moralidade de alguma ação não pode ser medido pelo fato de atingir, de maneira boa ou ruim, as pessoas ao redor. <br />Partindo então desses principios considero o onanismo, pederastia, mutilação e suicidio atos imorais, pois vão contra o ser humano em si. Pode não afetar individuos ao redor, mas afeta aquele que pratica tal ação, indo contra a naturalidade do ser humano. Afinal, nossa natureza é perfeita, temos todo um sistema complexo em nosso organismo que faz com que cada ação aconteça de uma maneira perfeita. O que, em minha opinião, considero algo imoral, assim como fumar, usar drogas, comer exageradamente, e todos os outros atos maléficos a nosso corpo que cometemos.<br />Finalizando, desejo deixar claro que não é porque considero tais atos imorais que desrespeito ou menosprezo quem os pratique, pois isso seria um ato de imoralidade tremenda e vergonhosa. Independente de principios religiosos, sociais, e etc, o respeito ao ser humano e a sua liberdade é algo sagrado.@BieelMoraishttps://www.blogger.com/profile/10009733690759258952noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-1970296341667728461.post-24489593049032586712011-04-11T05:54:21.618-07:002011-04-11T05:54:21.618-07:00O tema “Imoralidades contra si mesmo” é com certez...O tema “Imoralidades contra si mesmo” é com certeza controverso, pois nos leva a analisar, e buscar delimitar, a liberdade (tema igualmente controverso). Como já dito em postagens anteriores, é preciso uma visão extremamente restrita para considerar a pederastia e o onanismo como imoralidades, e por esta razão o foco de meu comentário será, também, o suicídio.<br /><br />O suicídio pode ser visto como a expressão máxima da liberdade, visto que é a renuncia a própria vida. Se não considerarmos as orientações de cunho religioso, o suicídio poderá ser visto como uma crítica a vida, que para aquele individuo não vale a pena ser vivida.<br /><br />Mas voltando ao tema proposto, o suicídio é sim uma imoralidade, primeiro porque é uma fuga, ato onde o individuo despreza suas capacidades para lidar com os problemas enfrentados, e, segundo, porque as conseqüências do ato não são benéficas, nem para o suicida (que afinal desiste de qualquer conseqüência) , nem para a família e nem para a sociedade.Johnny Kagynhttps://www.blogger.com/profile/07737127590695481653noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-1970296341667728461.post-86850939128849652112011-04-09T09:08:20.937-07:002011-04-09T09:08:20.937-07:00continuação:
Outro fato a ser considerado é o de ...continuação:<br /><br />Outro fato a ser considerado é o de que, empiricamente, só se tem conhecimento de casos de suicídio em que o sujeito se encontrava perturbado psicologicamente. Portanto, no caso, suas ações não eram totalmente sãs, carecia-se de um bom nível de consciência, o que não pode então ser classificado como uma decisão racional.<br /><br />Por fim, se ainda é possível questionar se a decisão do sujeito trouxe algum benefício para o próprio, já o mesmo não se pode afirmar em relação às pessoas mais próximas deste indivíduo. De alguma forma, seus amigos e familiares sentem a perda e, a menos que este sujeito seja a pessoa mais odiada de todo o mundo, que não possua laço afetivo com ninguém, sua falta será sentida e, provavelmente interpretada como um malefício. De acordo com os utilitaristas, as ações morais são caracterizadas pelos benefícios que causam ao agente e às pessoas ao redor, ou seja, um ato, para ser moral, deve necessariamente beneficiar a si próprio e aos outros membros da sociedade, tendo como ideal sempre a busca do bem maior, o bem de todos.Rafael Cavalcanti Bragahttps://www.blogger.com/profile/00345187902502950291noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-1970296341667728461.post-53971976449536350962011-04-09T09:07:38.909-07:002011-04-09T09:07:38.909-07:00Falar sobre imoralidades cometidas contra si mesmo...Falar sobre imoralidades cometidas contra si mesmo não é algo fácil. Existem muitas divergências de opiniões, muitos argumentos prós e contras determinadas práticas, mas de qualquer forma, tais dificuldades não devem impedir que se reflita para alcançarmos um maior entendimento dentro do debate ético.<br /><br />Creio que atos como a mutilação, o onanismo e a pederastia, sejam alvos deste debate, por se tratarem de relações do sujeito com seu próprio corpo. Porém, neste breve texto me deterei no caso mais extremo, o do suicídio, por se tratar do episódio em que o que está em jogo é a própria vida, onde a autodestruição é completa.<br /><br />Existem argumentos que defendem o total livre-arbítrio do sujeito, onde, a partir do momento em que ele se caracteriza como indivíduo racional, suas escolhas lhe pertencem e, sua própria existência também. No caso da escolha pela morte, a não-existência, esta poderia ser justificada pelo fato de não termos escolhido existir e, desta forma, se sou livre, posso decidir deixar de viver.<br /><br />Agora vamos analisar este fato nos servindo das luzes já encontradas pelas teorias morais. Por se tratar de uma questão onde se questiona o caráter da mesma e, se busca saber se esta se caracteriza como uma ação boa ou ruim, portanto trata-se de um fato a ser considerado dentro do debate moral.<br /><br />Quando analisamos o caso, podemos nos perguntar se ao tomar a decisão de se matar, o sujeito tinha conhecimento do que o esperava após a morte. Esta consideração é necessária, visto que todo sistema moral busca lidar com um mínimo de previsão de conseqüências, ou seja, a ação moral é caracterizada quando se sabe que algum bem virá depois, que este é o caminho correto a ser tomado devido aos seus bons resultados. Quando confrontada com estas considerações, verifica-se que o suicídio perde força como uma decisão moral.Rafael Cavalcanti Bragahttps://www.blogger.com/profile/00345187902502950291noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-1970296341667728461.post-65269728184047421842011-04-05T18:27:27.464-07:002011-04-05T18:27:27.464-07:00Pode uma ação praticada na qual o único afetado é ...Pode uma ação praticada na qual o único afetado é o autor da mesma ser considerado uma ação imoral? É esta a pergunta que vem a mente quando se toca na questão de onanismo e auto-mutilação. Não as considero imorais justamente por este motivo. Apesar de ambas as práticas serem malvistas por questões culturais, religiosas e de senso comum, o ato em si só afeta aquele que o realizou. Analisando-os sob um ponto de vista utilitarista, não são atos imorais, já que não causam infelicidade em ninguém, e causam prazer a aquele que os pratica (partindo da suposição de que aquele que realiza estas práticas o faz porque sente prazer nisto).<br /> Já a questão do suicídio e da pederastia é mais complexa, pois diz respeito não só ao autor da ação, mas também à terceiros afetados por ela. No caso da pederastia, considero-a de fato imoral se a pessoa a praticar contra a vontade do(s) outro(s) envolvido(s), trazendo graves consequências tanto físicas quanto mentais (como no caso da pedofilia). No entanto, se a ação for consentida por todas as partes, voltamos à questão inicial de um ato que diz respeito ao indivíduo e não prejudica a ninguém, tornando a pederastia, neste caso, não imoral.<br /> No caso do suicídio, a ação muito provavelmente sempre trará sofrimento à outros. Independente do motivo pelo qual a pessoa cometa este ato, e mesmo que o sofrimento pelo qual a pessoa que pratica o suicídio seja supostamente extinguido, ainda assim o número de pessoas que ficarão infelizes devido a este ato será superior ao das que ficarão felizes. Visto sob este pnto de vista, o suicídio deve ser inevitavelmente considerado como uma ação imoral.Victorhttps://www.blogger.com/profile/05321647190888763632noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-1970296341667728461.post-61521278355606508762011-04-04T18:31:31.884-07:002011-04-04T18:31:31.884-07:00Como os critérios de aceitabilidade não nos permit...Como os critérios de aceitabilidade não nos permitem escolher definitivamente o aceitável e o inaceitável, os modos de tratar o mundo, ainda que cognitivos ou intelectuais, mesmo possuindo um critério, parecem ser particularmente problemáticos. Uma teoria não se encaixa no modelo de aceitável apenas por satisfazer os critérios de aceitabilidade – sendo esses indecidíveis, o qual exprime motivos/razões para as ações praticadas – mas, o que nos parece mais coerente é que os critérios de aceitabilidade não são satisfeitos, e por isso, temos o inaceitável.<br />A problemática a qual o texto gira em torno é que embora o ser humano saiba o que é desejável e o que é indesejável, mesmo que suas conseqüências sejam inevitáveis, pela curiosidade acabam escolhendo por praticar a ação.<br />Considerando a noção de moralidade, entender quais conceitos essa palavra trás é de suma necessidade para discutir os temas explícitos, o onanismo, a pederastia, o suicídio, etc. Tais temas não são considerados imorais se analisados de forma isolada, entretanto, tais ações inseridas em um contexto social passam a ser consideradas diferentes. O suicídio, por exemplo, se visto como um ato de vontade própria, acredito não ser imoral, entretanto, analisando no contexto familiar, sua família sofreria muito por algo que não tenham tido culpa, o que em meu ver, é imoral. O onanismo, sendo algo que dê prazer ao indivíduo que pratica, acredito ser totalmente aceitável, mas se analisado no ambiente profissional, seria imoral.<br />Por fim, é fácil perceber então que esses temas analisados são os que mais causam discórdias já que são temas diários, e é graças a isso que são formulados sistemas considerados éticos para poder julgar as noções, estabelecendo pré-requisitos de julgamento.Brunahttps://www.blogger.com/profile/15878014988781430678noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-1970296341667728461.post-31500056399614236662011-04-04T17:21:03.526-07:002011-04-04T17:21:03.526-07:00Discutir acerca da moralidade por detrás de temas ...Discutir acerca da moralidade por detrás de temas como Onanismo, Pederastia, Mutilação e Suicídio é uma tarefa difícil, e principalmente sobre os resultados desses atos às pessoas que cercam os indivíduos que as realizam, pois são ações individuais e o retorno das mesmas aparentemente atingem quase que exclusivamente apenas seu autor, sem levar em consideração a tentativa da descoberta dos reais motivos que as levam a agir deste modo. <br />Por exemplo, se formos julgar a prática do Onanismo ou Pederastia pelo prazer, um prazer mesmo que momentâneo, encontraremos as mesmas complicações para definir acerca de sua moralidade, talvez seja mais fácil se julgamos segundo critérios religiosos, pois dependendo da religião tais atos são considerados imorais. Porém essas ações mesmo que julgadas dependendo de quais critérios, sejam religiosos, racionais, fisiológicos, são reversíveis, ou seja, a pessoas caso deseja pode cessar sua prática.<br />O mesmo não pode-se afirmar a respeito de Mutilações/algumas mudanças no corpo ou sobre o Suicídio, já que de forma geral os resultados dessas ações são irreversíveis. Há algumas soluções cirúrgicas para as mudanças no corpo, claro que depende muito da mudança, porém para o suicídio não há dúvidas que seu dano é inalterado.<br />Pode-se até dispor de um leque de “diferentes” suicídios – ou de motivações, tendo inclusive discussões para determinar se tais atos podem ou não ser considerados como portadores de tal significado. A exemplo o realizado por japoneses durante a Segunda Guerra Mundial, por não suportarem viver com sua derrota evidente para seus inimigos de guerra, talvez possa-se argumentar que não se tratava de um suicídio e sim de uma questão de honra, pois era melhor se autodestruir do que suportar a sensação/vergonha derivada da derrota. Há também a autodestruição praticada pelos Homens-Bomba, um possível argumento para a defesa do não uso do termo suicídio, é que esses indivíduos realizam tal ação em prol de uma ideologia, pode-se levar em conta também que eles acreditam que se morrerem dessa forma serão no mesmo instante “resgatados” para o paraíso, então para eles tal ato significa maximizar o “prazer” por toda a eternidade e não causador de dor/ sofrimento; portanto para eles é moralmente correto essa ação. Entretanto eu não consigo enxergar essas ações fora do contexto de um suicídio, talvez, ou melhor, certamente por não compartilhar dos mesmos traços e inclinações socioculturais dos personagens citados. <br />Provavelmente a dificuldade de tratar de temas como o suicídio está justamente nesse aspecto, nós ao analisar não estamos compartilhando das mesmas emoções, inclinações ou até mesmo razões que levaram o indivíduo a se autodestruir, nesse sentido como podemos então chegarmos a uma conclusão definitiva acerca da Ética que permeia esse ato? Ao tentarmos cairíamos no mesmo limite lingüístico proposto por Wittgenstein, sendo envoltos a simplismos e relativismos lingüísticos, que no final não alcançariam conclusão alguma.Sandy Evelynhttps://www.blogger.com/profile/10065406374425347616noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-1970296341667728461.post-20229363571908471422011-04-04T13:08:37.624-07:002011-04-04T13:08:37.624-07:00Este é um assunto muito delicado que muitas vezes ...Este é um assunto muito delicado que muitas vezes é deixado de lado como se fosse um “tabu” ou algo do gênero. O maior problema de se dizer se o suicídio é ou não antiético, é o de que tecnicamente o individuo que se mata não esta causando mal a ninguém alem de si, portanto não poderias ser considerado como antético. No entanto em 99% dos casos acredito que este raciocínio esta errado, pois quase todos na terra possuem pelo uma pessoa que depende delas ou que tenha alguma relação com ela, assim a sua morte causa um grande sofrimento a alguém, mesmo que só seja um familiar.<br /> <br /> Outro ponto que acredito questionar o suicídio, como posto pelo texto do professor, não a razão lógica que leve a acreditar que a morte seja uma melhor opção do que estar vivo. Não há nada que nos diga que seja o que acontecer após morrermos será melhor da situação na qual estamos agora.<br /> <br /> O suicídio em si também não leva a nada (se levasse seria um sacrifício), ao se matar o individuo normalmente deixa a situação no qual ele se encontrava do jeito que está sendo somente uma fuga da realidade.<br /> <br /> Mesmo depois de expor estes argumentos ainda consigo ver situações que não é possível dizer com certeza se o suicídio é antético, como no caso de uma pessoa que esteja com uma doença terminal na qual os seus últimos momentos de vida serão passados com grande sofrimento.Christianhttps://www.blogger.com/profile/11284116611892858704noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-1970296341667728461.post-41216868773633925492011-04-04T08:35:25.744-07:002011-04-04T08:35:25.744-07:00A questão da imoralidade contra si mesmo é muito c...A questão da imoralidade contra si mesmo é muito complexa e, dependendo do pensamento teórico a ser usado como base, simplesmente não vem ao caso, pois é impossível. Entretanto, através da tese utilitarista, essas ações são praticadas em busca do prazer. Ou seja, tirar a própria vida, por exemplo, pode ser uma ação em busca da extinção de uma dor da qual o indivíduo não vê libertação possível. Neste caso, acabar com a dor é conseguir prazer. Assim, no caso de Getúlio Vargas, a dor seria a derrota política iminente, suicidar-se, alguns dizem, foi o ato político mais inteligente de GV. Isto, no entanto, tornou sua ação não restrita a si mesmo, mas sim de abrangência nacional, além de se livrar da dor, Getúlio conseguiu “beneficiar a nação”. Isto falo do ponto de vista do próprio Vargas, porque se as consequências do suicídio foram ou não boas para o Brasil, isso demandaria um debate político que não nos serve agora.<br /> Quanto as ações de onanismo, pederastia e mutilação, essas (salvo em casos extremos) não tem carácter irreversível, ou seja, podem ser “experimentadas” conforme a curiosidade de quem as procura. Além disso, não afetam diretamente indivíduos externos a ação, ou melhor dizendo, fisicamente, isso porque, não ousaria dizer que um pai, ao assistir um filho que se auto-mutila, não seria afetado por tal cena. Entretanto, quanto as razões para tais empreitadas, limito-me a dizer que as desconheço e posso simplesmente supor. Supor que experiências de vida, ou influência de grupos sociais, ou mesmo curiosidade são a base para tais escolhas. Mas uma coisa, pelo menos do ponto de vista utilitarista, todas essas ações tem em comum: a busca pelo prazer, seja pela dor, pela masturbação ou pela relação homossexual.<br /> Quanto a pederastia como pedofilia, eu a repudio.Allan Camposhttps://www.blogger.com/profile/16125843326149145531noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-1970296341667728461.post-43866450747063688322011-04-03T19:53:48.277-07:002011-04-03T19:53:48.277-07:00Fazer a análise ética de onanismo, pederastia, mut...Fazer a análise ética de onanismo, pederastia, mutilação e suicídio é uma tarefa bem complexa. No senso comum isso é uma tarefa mais simples, graças às influências que as instituições sociais, as tradições e as culturas exercem sobre a maioria das pessoas. Mas para compreender tais interações seria necessário um estudo sociológico e antropológico, no entanto, isso é um curso de filosofia e aqui o foco é a justificação desses atos, não o que leva a prática e a aceitação ou repugnância dos mesmos.<br />Tanto o onanismo quanto a pederastia, não possuem boas razões para serem considerados imorais, a interpretação utilizada para essa classificação carrega com sigo fatores religiosos. A mutilação quando praticada por livre arbítrio da pessoa não pode ser considerada imoral, aqui também a imoralida caminha ao lado das convicções religiosas.<br />O suicídio é o caso mais complexo, tirar a própria vida seria imoral? Novamente o argumento aplicado para considerar o suicídio como imoral está diretamente correlacionado com princípios religiosos. Todos os estudos feitos sobre esse fenômeno demonstram uma característica interessante, mesmo se tratando de uma ação individual, a ação é gerada por fatores exteriores ao indivíduo, inibindo momentaneamente sua capacidade de racionalização.<br />Mas se para todos estes casos apontados não temos boas razões para considerá-los imorais. Quais razões temos para considerá-los morais? A maior parte das estruturas argumentativas montadas para justificar a prática de tais ações é a liberdade individual, no entanto, se os fatores religiosos presentes nos argumentos imorais são frutos de uma tradição judaico-cristã ocidental, a liberdade individual também faz parte dessa mesma tradição. <br />Aqui sou obrigado a concordar com Wittgenstein isso tudo é uma discussão que vai de um lado para o outro sem chegar a um fim. O estudo da ética está diretamente relacionado à construção de sistemas de interpretação de conceitos, como o que significa fazer uma boa ação. Será que nesse caso podemos chegar a um conceito universal? Desconsiderando toda a diversidade de tradições e culturas, não impondo uma determinada cultura ou tradição sobre as demais? Penso que isso seja um assunto que esteja além dos limites da linguagem.Bruno Frattahttps://www.blogger.com/profile/08347739919812884996noreply@blogger.com